O “novo” Minha Casa Minha Vida está valendo desde o dia 7 de julho. Mas você, corretor, está por dentro das mudanças deste que é o maior programa habitacional do país?

O aumento de 30% no teto do valor do imóvel é a principal mudança. O que indica que agora, o Minha Casa Minha Vida pode abranger ainda mais pessoas, considerando o “mix” de imóveis passíveis de serem contemplados, até R$ 350 mil. Antes, o valor era limitado em R$ 264 mil.

O valor de R$ 350 mil agora passa a ser teto para famílias de Faixa 3. Faixas 1 e 2 tem o teto variando entre R$ 190 mil e R$ 264 mil. 

Outra mudança está relacionada à taxa de juros: entre 4% e 8,16% ao ano, a depender da renda familiar e região do Brasil em que reside o comprador. 

O que não mudou é o prazo máximo do financiamento, mantido em 35 anos, e a possibilidade de cotistas do FGTS obterem o financiamento com taxas de juros mais baixas. O benefício é aplicável apenas aos titulares de contas vinculadas ao Fundo com pelo menos três anos de trabalho sob o regime. 

Retomar as obras paralisadas é uma das prioridades do Minha Casa Minha Vida. Hoje, são cerca de 15 mil unidades habitacionais da Faixa 1 com obras paradas. E para 2023, somando a retomada com novos projetos, o objetivo é entregar 28 mil moradias.

A meta do Governo Federal é entregar, até 2026, um total de 2 milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda. 

Texto: Guilherme Bicca
Foto: Agência EBC
 

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